O PBOC, buscando maior influência financeira e protagonismo no mercado global de ouro, também passou a oferecer a outros bancos centrais o serviço de armazenar suas reservas de ouro na China. Até agora, já atraiu alguns interessados, incluindo o Camboja.
O ouro vem se consolidando acima da marca de US$ 4.000 por onça após recuar de um pico em outubro e continua a caminho de seu melhor ano desde 1979. A crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reduza os juros na reunião de 9 e 10 de dezembro tem apoiado o metal, enquanto o mercado também prevê que o próximo presidente do Fed adote uma postura mais dovish – inclinado a um corte de juros – na política monetária.
A expectativa de corte de juros pelo Fed sustenta o ouro porque juros mais baixos reduzem o retorno dos Treasuries, os títulos de dívida dos EUA, e tendem a enfraquecer o dólar, tornando o metal relativamente mais atraente para investidores.
As compras de ouro por bancos centrais ao redor do mundo aceleraram em outubro, após uma pausa no meio do ano, segundo o World Gold Council. As aquisições começaram a ganhar força após a invasão da Ucrânia pela Rússia e o congelamento das reservas externas de Moscou, já que o ouro também funciona como importante reserva de valor.