O dólar que tinha subido 2,39% frente ao real na sexta-feira, agora compensa parte da alta e recua 1,40% a R$ 5,4445 por volta de 14h40.
Na bolsa, o Ibovespa subia 0,94% aos 142.002 pontos.
O dólar também recua frente a outras moedas emergentes. A divisa americana cai 0,74% comrpado ao peso mexicano cotado a 18,43 pesos. O dólar cai 0,65% ante o rand da Áfirca do SUl aos 17,30 rands.
A moeda americana porém sobe comparado aos pares de países desenvolvidos. O índice dólar (DXY) que acompanha a variação da divisa americana frente a uma cesta com as seis principais moedas do comércio internacional, sobe 0,25% a 99,23.
O último pregão da semana passada foi conturbado. Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre os produtos comprados da China pelos EUA, além da imposição de controles de exportação sobre softwares críticos ao país asiático.
O presidente americano justificou a decisão como uma resposta aos controles criados pelo governo chinês, no dia anterior, sobre as exportações de terras raras, que são essenciais para vários setores da indústria, em especial aqueles ligados à tecnologia.
No fim de semana, porém, Trump adotou um tom mais conciliador. Afirmou que os EUA querem ajudar a China e não prejudicá-la. Além disso, a Casa Branca confirmou o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, Xi Jinping, marcado para ocorrer em Seul, na Coreia do Sul.
Nesta segunda-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reforçou o tom mais conciliador ao afirmar que houve comunicações substanciais entre americanos e chineses no fim de semana.
“Houve uma desescalada significativa da situação”, disse Bessent em entrevista à Fox Business Network. “O presidente Trump disse que as tarifas não entrarão em vigor até 1º de novembro. Ele se reunirá com o presidente do Partido, Xi, na Coreia”, acrescentou.
Outro reforço para uma redução da volatilidade do dólar globalmente veio pelo discurso da nova presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Anna Paulson. Em sua primeira fala no cargo, a dirigente defendeu mais cortes de juros pelo Fed. A redução das taxas seria necessária para dar suporte ao mercado de trabalho dos Estados Unidos.