A operação resultará no fechamento de capital da GP Investments e no cancelamento definitivo de seu programa de BDRs.
De acordo com a companhia, houve aprovação por mais de 75% dos votos presentes na AGE. Além disso, pelo menos um terço dos detentores de BDRs em circulação declararam a “não rejeição” da operação, condição adicional para aceitação da fusão.
O processo contou com aval prévio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da B3, dentro de um procedimento para fechamento de capital.
Valores e liquidação
O “Acordo de Incorporação” assinado estabelece que cada detentor de BDR receberá R$ 4,42 por unidade, enquanto os acionistas de ações Classe A receberão US$ 0,77 por papel. A liquidação dos pagamentos será realizada até 18 de agosto de 2025. A negociação de BDRs e ações Classe A será encerrada a partir desta terça-feira 12 de agosto.
Em mais de 30 anos, a gestora brasileira de private equity, mas com sede nas Bermudas, aportou mais de US$ 5 bilhões em cerca de 50 empresas. Fundada em 1993, a GP foi uma das pioneiras entre as casas especializadas no investimento em participações de empresas.
O grupo é comandado hoje por Fersen Lambranho, na presidência do conselho de administração, e Antônio Bonchristiano, como presidente-executivo. A gestora tem no portfólio participações em empresas como Akad Seguros, Mercado Bitcoin, Quero Educação e Centauro.