Lá fora, as bolsas de Nova York também se mantêm em alta na véspera de um dos principais feriados americanos, o Dia de Ação de Graças, que acontece na quinta-feira (27).
No mesmo horário, o S&P 500 subia 0,78% aos 6.818,60 pontos. O Nasdaq tinha alta de 0,86% para 23.224,47 pontos. O Dow Jones avançava 0,80% a 47.487,09 pontos.
CONTEÚDO DE MARCA: Tudo o que você precisa saber antes de investir em um CDB
Aqui como lá fora, o tom mais otimista vem de uma percepção de que os cortes de juros se aproximam. No caso dos investidores globais, o bom humor e o interesse em buscar mais retorno em ativos e mercados considerados mais arriscados, caso dos emergentes, surgem na esteira da sinalização de integrantes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro está sobre a mesa.
A ferramenta CME FedWatch, que acompanha as apostas no rumo da política monetária dos EUA, mostra que 84,9% do mercado já considera certa uma redução dessa magnitude nas taxas durante o encontro do Fed entre 9 e 10 de dezembro. Esse percentual era de menos de 40% há duas semanas.
Por aqui, o resultado do IPCA-15 na primeira quinzena de novembro, considerado uma prévia do IPCA “cheio”, mostrou que a inflação no acumulado de 12 meses já entrou dentro da meta do BC, ainda que no topo do intervalo aos 4,5%.
Outra boa notícia do resultado veio do grupo alimentos e bebidas, considerado um dos mais voláteis, que variou apenas 0,09%. Além disso, houve queda nos preços de combustíveis (-0,46%) e nos de energia elétrica (-0,38%).
Os dados voltaram a alimentar as expectativas de que o cenário para a retomada dos cortes da Selic está se consolidando.