Enquanto você dormia…
- O termômetro global aponta para um viés positivo, mas sem euforia: com menos participantes na mesa, qualquer manchete tende a ter impacto maior do que o normal. Às 7h25, o S&P 500 futuro tinha alta de +0,36%, enquanto o Nasdaq futuro subia +0,57%, com ações de tecnologia liderando os ganhos em meio à recuperação recente do setor.
- Na Europa, as bolsas operam levemente negativas, pressionadas por consumo básico, mas com tecnologia ajudando a limitar perdas. O Stoxx 600 tem queda de -0,15%.
- Na Ásia, o movimento foi de alta, com Japão e ações ligadas a chips e inteligência artificial puxando o desempenho. O índice Nikkei, de Tóquio, encerrou com subida de +1,81%. O Hang Seng, de Hong Kong, terminou com avanço de +0,43%.
- O índice dólar (DXY) recua levemente, com queda de -0,13% aos 98,47 pontos. O petróleo Brent sobe +1,21% a US$ 61,20 o barril. Os juros da Treasury de 10 anos se mantêm em 4,16% ao ano.
Destaques do dia
- Os futuros em Wall Street avançam nesta segunda-feira, em uma semana encurtada pelo Natal, com investidores avaliando se o recente rali das big techs tem fôlego para se sustentar até o fim do ano.
- Com menos pregões e menor volume esperado, o mercado tende a ficar mais sensível a dados pontuais e declarações, o que pode amplificar movimentos ao longo do dia.
- E daí? Para os ativos brasileiros, o impacto externo pode ficar em segundo plano hoje. A agenda doméstica, especialmente dados de expectativas e indicadores fiscais, tende a influenciar mais diretamente juros e câmbio.
Giro pelo mundo
- Bônus histórico: a Justiça dos Estados Unidos restabeleceu o pacote de remuneração de Elon Musk na Tesla, avaliado em cerca de US$ 139 bilhões. A decisão reacende o debate sobre governança corporativa e pode manter o papel no radar dos investidores globais.
Giro pelo Brasil
- Semana mais curta na B3: não haverá pregão na quarta e na quinta-feira por conta do Natal, o que tende a concentrar ajustes de posição entre hoje e amanhã.
- Orçamento aprovado: o Congresso aprovou o Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões, levemente acima da meta oficial, agora aguardando sanção presidencial.
Giro corporativo
- CSN e MRS: a CSN concluiu a venda de 11,17% da MRS Logística para a CSN Mineração por R$ 3,35 bilhões, reduzindo sua participação direta na operadora ferroviária e reorganizando ativos dentro do grupo.
- Ao resgate da Raízen: Shell e Cosan discutem uma possível injeção de até R$ 10 bilhões na Raízen; paralelamente, a companhia avalia a venda de ativos para levantar recursos e reforçar o caixa.
Agenda do dia
- 08:00: FGV divulga a Sondagem do Consumidor de dezembro, importante para medir o pulso da demanda interna.
- 08:25: Banco Central publica o Relatório Focus, com expectativas para inflação, juros, câmbio e crescimento.
- 10:00: Banco Central divulga a Pesquisa Firmus do quarto trimestre, com leituras sobre crédito e condições financeiras.
- 10:30: Receita Federal apresenta os dados de arrecadação de novembro, chave para o acompanhamento fiscal.
- 15:00: Secex divulga a balança comercial semanal, com impacto potencial sobre o câmbio.
Ótima semana e bons negócios!