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Negócios

A ‘gigante dos frangos’, BRF vê guerra comercial de Trump impulsionando as vendas no Brasil

Mais remessas para a China consolidariam o papel do Brasil como o maior fornecedor de frango do mundo.

Um trabalhador coloca peitos de frango em uma máquina para serem pesados e embalados na seção de açougue de um supermercado Stew Leonard’s em Paramus, Nova Jersey, EUA, na terça-feira, 12 de maio de 2020. Stew Leonard Jr. disse que o frigorífico que a empresa utiliza está operando com cerca de 70% de sua capacidade, e ele espera que volte à capacidade total em cerca de um mês, informou o CT Post. Fotógrafo: Angus Mordant/Bloomberg

A BRF, uma das maiores fornecedoras de frango do mundo, espera que o Brasil se beneficie de uma possível guerra comercial entre os EUA e a China quando Donald Trump assumir o poder no próximo ano.

Uma medida do governo Trump para restringir as importações da China – um dos principais importadores de frango dos EUA – pode levar o país asiático a retaliar. Isso desviaria parte de suas compras de carne para o Brasil, de acordo com Leonardo Campo Dallorto, vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF.

Mais remessas para a China consolidariam o papel do Brasil como o maior fornecedor de frango do mundo. Espera-se que o país sul-americano responda por cerca de 36% das exportações globais no próximo ano, em comparação com 22% para os EUA, de acordo com uma projeção do Departamento de Agricultura dos EUA.

LEIA MAIS: BRF investe em produção de frango na Arábia Saudita de olho no mercado interno

Os produtores brasileiros, como a BRF, aproveitaram a produção cada vez maior de milho e soja do país para expandir o estoque de aves. Enquanto isso, a produção nos EUA foi limitada por um surto de gripe aviária e um declínio na fertilidade dos ovos.

Trump propôs uma tarifa de 10% a 20% sobre todos os produtos importados para os EUA e uma tarifa de 60% sobre os produtos chineses.

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