A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) votou por unanimidade nesta quinta-feira (29) pela adoção de novas regras envolvendo riscos crescentes do lixo para a exploração espacial, diminuindo o tempo de remoção de satélites velhos.
A FCC decidiu exigir a eliminação de satélites em órbita baixa da Terra dentro de cinco anos. A agência recomendou anteriormente que os operadores de satélites em órbita baixa garantissem a reentrada dos equipamentos na atmosfera dentro de 25 anos.
“Isso significará mais responsabilidade e menos risco de colisões que aumentam os detritos orbitais e a probabilidade de falhas de comunicação espacial”, disse a presidente da FCC, Jessica Rosenworcel.
O regulador de telecomunicações dos Estados Unidos observou que, dos 10 mil satélites implantados desde 1957, mais da metade não está mais funcionando.
“Satélites extintos, núcleos de foguetes descartados e outros detritos agora preenchem o ambiente espacial, criando desafios para missões atuais e futuras”, disse a FCC. A agência citou que havia mais de 4.800 satélites em órbita no final do ano passado e que a grande maioria deles são equipamentos comerciais de órbita baixa.
O comissário da FCC, Geoffrey Starks, disse que a nova regra “virará a curva da proliferação de detritos. Também reduzirá as colisões e liberará recursos que, de outra forma, seriam usados para tentar evitá-los”.
Starks alertou que “sem um ambiente operacional seguro, o risco de detritos pode passar de uma consideração financeira tardia para um perigo que faz os investidores pensarem duas vezes e pode complicar as operações de uma maneira que retarda ou limita novos empreendimentos espaciais enquanto aumenta os custos por missão”.
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