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Amazon admite que motoristas são forçados a urinar em garrafas e pede desculpas

Empresa recuou de acusações de um parlamentar americano após ter negado o fato.

Amazon
REUTERS/Pascal Rossignol/Foto de arquivo

A Amazon.com pediu desculpas ao deputado norte-americano Mark Pocan, admitindo que marcou um “gol contra” ao inicialmente negar a afirmação do parlamentar de que motoristas da empresa às vezes são forçados a urinar em garrafas durante as entregas.

“Sabemos que os motoristas podem ter problemas, e têm, para encontrar banheiros por causa do trânsito e às vezes por estarem em rotas rurais, e isso tem acontecido ainda mais durante a Covid, porque muitos banheiros públicos foram fechados”, disse a empresa em uma publicação em seu blog.

A admissão foi feita uma semana depois de o democrata Pocan criticar as condições trabalhistas da Amazon, dizendo em um tuíte: “Pagar US$ 15 por hora a trabalhadores não o torna um ‘ambiente de trabalho progressista’ se você tenta minar sindicatos e obriga trabalhadores a urinar em garrafas”.

A Amazon inicialmente publicou um desmentido, dizendo em um tuíte: “Você não acreditou de fato no negócio de urinar em garrafas, acreditou? Se isso fosse verdade, ninguém trabalharia para nós”. Mas depois recuou.

“Foi um gol contra e estamos insatisfeitos com ele. Devemos desculpas ao deputado Pocan”, disse a Amazon, em seu blog, acrescentando que a resposta anterior se referia apenas a funcionários em seus armazéns e centro de atendimento.

A empresa disse que o problema é amplo na indústria e que buscaria soluções, sem especificar quais poderiam ser.

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