O acordo para aquisição da térmica de 827 megawatts (MW) da empresa de origem francesa também inclui a compra pela Âmbar do projeto da Norte Fluminense 2, que prevê a construção de uma nova usina de aproximadamente 1.800 MW. As negociações do grupo com o grupo dos irmãos Batista com a EDF no início de outubro.
O valor da operação não foi informado e sua conclusão está sujeita à análise e aprovação dos órgãos reguladores competentes.
A termelétrica Norte Fluminense é movida a gás natural proveniente da Bacia de Campos, no modelo de ciclo combinado com três turbinas a gás e uma a vapor.
A usina está atualmente descontratada , sem contrato regulado de compra e venda de energia, o que abre oportunidade para que a Âmbar busque novo contrato para o ativo no leilão de reserva de capacidade previsto para março de 2026.
Portfólio de energia
Com a aquisição, a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista ultrapassa 7 gigawatts (GW) de capacidade instalada em seu portfólio de energia, que inclui usinas hidrelétricas, solares, nucleares, a biomassa, a biogás, a gás natural, a óleo combustível e a carvão mineral.
Em nota, o presidente da Âmbar, Marcelo Zanatta, afirmou que a incorporação do ativo fortalece a presença da companhia no Rio de Janeiro, em região próxima aos maiores centros de carga do país, e reforça a posição como “agente relevante para a segurança e a estabilidade do sistema elétrico nacional”.
No Estado, a Âmbar também possui a termelétrica Santa Cruz, na capital, com potência de 500 MW, e deverá se tornar sócia minoritária das usinas Angra 1 e Angra 2 e do projeto Angra 3, após ter assinado a compra de participação na Eletronuclear.