Apagão no Chile
Pessoas se reúnem em rua de Santiago após apagão de grande proporção no Chile . Foto: Reuters/Pablo Sanhueza

Um apagão de energia atingiu grandes áreas do Chile nesta terça-feira (25), interrompendo as operações de mineração no maior produtor de cobre do mundo e deixando os moradores de Santiago sem eletricidade.

A estatal chilena Codelco, maior produtora de cobre do mundo, disse que a queda de energia afetou todas as suas divisões e que as minas de Chuquicamata, Andina, Salvador e El Teniente ficaram sem energia.

Escondida, a maior mina de cobre do mundo ficou sem eletricidade, afirmou uma fonte próxima ao assunto à Reuters. As mineradoras Antofagasta e Anglo American disseram que estavam usando geradores para manter a operação em suas minas.

A falta de energia afetou desde as regiões de Arica e Parinacota, no norte, até a região sul de Los Lagos, segundo o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile (Senapred). Não houve registros de situações de emergência.

A Direção Geral de Aeronáutica Civil do Chile informou que o Aeroporto Internacional Arturo Merino, em Santiago, estava operando normalmente. A Latam Airlines disse, no entanto, que alguns voos foram afetados pelo apagão.

Impacto em Santiago

Luzes nas ruas em Santiago não estavam funcionando, segundo testemunhas da Reuters. O metrô de Santiago, que transporta milhões de passageiros por dia, foi fechado e passageiros tiveram que ser retirados dos trens.

Empresas de transmissão de eletricidade investigam quais as origens da falha e trabalham para restabelecer o serviço, disse a Senapred.

A ministra do Interior do Chile, Carolina Toha, afirmou que a interrupção foi causada por uma falha na linha de transmissão no norte do país, descartando a possibilidade de um ataque cibernético.

Toha disse que a energia deve começar a voltar a funcionar nas “próximas horas”.

“Esperamos que o que nos foi dito aconteça, que nas próximas horas tenhamos o serviço de eletricidade de volta”, disse ela. “E se não for esse o caso, teremos que tomar outras medidas.”