A Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decidiu em favor da B3 o cancelando definitivamente o auto de infração da Receita Federal, que questionava a amortização, para fins fiscais de 2014 a 2016, do ágio gerado na incorporação da Bovespa em 2008.

De acordo com o comunicado da B3 divulgado na quinta-feira (13), data da decisão, o valor atualizado do processo em 31 de dezembro de 2024 era de R$5,77 bilhões.

“Dado que o risco de perda deste processo era Possível, a decisão não impacta as demonstrações contábeis da companhia”, afirmou.

Ainda segundo a bolsa de valores de São Paulo, a decisão da véspera, assim como a decisão de fevereiro de 2024, “não são passíveis de recurso para o judiciário e confirmam o entendimento da B3 de que o ágio foi constituído em estrita conformidade com a legislação fiscal”.

“Nós esperamos uma reação positiva do mercado, pois o caso era um ‘overhang’ significativo sobre a ação”, afirmaram analistas do Goldman Sachs, reiterando a recomendação de compra para os papéis.

Mas, pondera que a B3 ainda tem R$5,3 bilhões em processos fiscais pendentes relacionados ao ágio.