As empresas firmaram um acordo vinculativo para a venda em 15 de agosto, anunciou a BHP nesta terça-feira (19), juntamente com seus lucros anuais, com até US$ 225 milhões do preço condicionados à produção futura e às metas relacionadas ao projeto.
“Esta transação segue uma revisão estratégica em 2024, que concluiu que os ativos de Carajás seriam beneficiados se os proprietários priorizassem as operações e desenvolvessem os ativos em todo o seu potencial de crescimento”, informou a diretoria da BHP em comunicado.
Para a CoreX, a transação marca o primeiro acordo de cobre da empresa, após aquisições anteriores de ativos de níquel, com mineradoras maiores buscando sair devido aos baixos preços do metal para baterias.
O bilionário, que fez fortuna com transporte marítimo, pretende desafiar o domínio da China sobre cadeias de suprimentos de metais essenciais e se tornar um fornecedor chave para os EUA e a Europa, disse ele à Bloomberg em entrevista em abril.
Além da mineração, a CoreX também está investindo em portos, tendo anunciado recentemente planos para expandir sua capacidade de transporte de contêineres na Turquia. A empresa tem sedes em Istambul e Amsterdã.
Carajás
Carajás produziu 9.400 toneladas de cobre no ano até junho de 2025, de acordo com os resultados da BHP, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.
O lucro subjacente anual da BHP caiu mais de 25%, atingindo o menor nível em cinco anos, devido à menor demanda chinesa, de acordo com seu relatório de resultados, em linha com as expectativas.
