A Boeing anunciou na quarta-feira (13) que começou a emitir avisos de demissão para trabalhadores afetados pelo plano da fabricante de aviões para cortar 17 mil empregos ou 10% de sua força de trabalho global.
Os funcionários dos Estados Unidos que receberem os avisos esta semana permanecerão na folha de pagamento da Boeing até janeiro para cumprir exigências de aviso prévio de 60 dias antes do término do contrato de trabalho.
“Conforme anunciado anteriormente, estamos ajustando nossos níveis de força de trabalho para nos alinharmos com nossa realidade financeira e um conjunto de prioridades mais focado”, disse a Boeing em comunicado. “Estamos comprometidos em garantir que nossos funcionários tenham apoio durante esse período desafiador.”
Os avisos chegam no momento em que a Boeing, sob o comando do novo presidente-executivo, Kelly Ortberg, está tentando retomar a produção do 737 MAX, o avião mais vendido da empresa, depois que uma greve que durou semanas na costa oeste dos EUA interrompeu a produção da maioria dos jatos comerciais da companhia.
LEIA MAIS: Trabalhadores da Boeing aceitam proposta, e greve nos EUA chega ao fim
O MAX é um importante gerador de receita para a Boeing, que levantou mais de 24 bilhões de dólares no final de outubro para reforçar suas finanças e proteger sua recomendação de grau de investimento.
Mas as demissões em massa, combinadas com cortes de gastos e viagens, pesam sobre o moral dos funcionários da companhia, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto. Na quarta-feira, muitos funcionários ainda estavam aguardando um telefonema ou uma reunião pelo Zoom com um chefe para saber se perderiam seus empregos, disseram as fontes.
Veja também
- No day after do Copom, bolsa tem queda forte e dólar volta a subir
- CCR supera Pátria e EPR e leva pacote de rodovias do Paraná
- Às vésperas de mais uma alta do juro, dólar bate novo recorde: R$ 6,082
- Dona do Ozempic anuncia mais R$ 500 milhões em investimentos em fábrica de Minas Gerais
- Intel deveria ter se concentrado em IA em vez de fazer chips, diz fundador da TSMC