De acordo com fato relevante publicado pela empresa nesta terça-feira (30), a operação de transformação de estrutura de capital ocorre por meio do reperfilamento da 10ª emissão de debêntures seguido da 11ª emissão em quatro séries.
A 11ª emissão foi estruturada em quatro séries, sendo duas conversíveis em ações e duas não conversíveis, destinadas a investidores qualificados e profissionais. A operação contou com a adesão de 90,5% dos debenturistas da 10ª emissão, cujos títulos foram migrados para as novas condições, incluindo o reperfilamento da dívida.
Após a conversão das debêntures conversíveis, a nova estrutura acionária prevê que os atuais acionistas passem a deter 44,3% do capital da companhia, enquanto os debenturistas das séries conversíveis da 11ª emissão ficarão com 55,7%.
Segundo a empresa, a reestruturação da estrutura de capital melhora o perfil de risco de crédito, com potencial redução de spreads e melhores condições nas negociações com fornecedores, seguradoras e futuros credores.
Essa mudança também tem efeito direto nas finanças da companhia, implicando numa redução de R$ 1,5 bilhão em despesas financeiras entre 2026 e 2030 e gerando uma economia total de caixa de cerca de R$ 4,7 bilhões no mesmo período.