Ainda assim, os efeitos prolongados das restrições, com efeitos maiores sobretudo nas concessões da companhia em aeroportos e mobilidade urbana, fizeram sua receita líquida de R$ 2,56 bilhões ser 3,3% menor ano a ano.
Segundo o gestor de relações com investidores da CCR, Marcus
Vinícius Vieira, a recuperação nos diferentes modais vinha se estendendo nesses
primeiros meses de 2021 e a companhia agora aguarda seu relatório semanal de
tráfego desta semana, após governos regionais pelo país terem voltado a
restringir mais a circulação devido a uma segunda onda da pandemia.
“De todo modo, entendo que agora o impacto não será tão
grande quanto no início da pandemia no ano passado”, disse ele.
Segundo o executivo, o plano da CCR é investir cerca de R$ 2 bilhões neste ano, pouco mais do que os R$ 1,48 bilhão aplicados no ano passado.
No quarto trimestre, o resultado operacional da CCR medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado mesma base teve queda de cerca de 30%, com margem de 41,2% (queda de 15,6 pontos).
A queda é explicada em parte pela baixa contábil de R$ 305
milhões de reais feita pela CCR referente à devolução da concessão da MSVia, no
Mato Grosso do Sul.
O mesmo efeito impactou a última linha do resultado, que foi de prejuízo de R$ 78,2 milhões, ante lucro de R$ 395,4 milhões um ano antes. Excluindo esse feito, a empresa teve lucro líquido de 176,1 milhões de reais.