“Não podemos nos deixar distrair demais pelos esforços de integração”, disse Ermotti no memorando. “É crucial para nós mantermos o foco em apoiar nossos clientes e manter a excelência operacional.”
No mês passado, as autoridades suíças anunciaram a aquisição do Credit Suisse pelo UBS em uma fusão forçada para conter mais turbulências bancárias depois que o banco menor chegou à beira do colapso.
O UBS anunciou na semana passada que estava recontratando Ermotti como presidente-executivo, seu ex-chefe de 2011 a 2020, para conduzir a aquisição que criará um banco com US$ 1,6 trilhão em ativos e mais de 120 mil funcionários.
Em sua primeira comunicação com a equipe do Credit Suisse após assumir o cargo de presidente-executivo do UBS, Ermotti disse que haverá “mudanças e decisões difíceis” pela frente.
O banco criado pela fusão está prestes a reduzir sua força de trabalho em 20% a 30%, noticiou o jornal suíço Tages-Anzeiger no fim de semana, citando um gerente sênior não identificado do UBS.
O vice-presidente do Conselho de Administração do UBS, Lukas Gaehwiler, disse aos acionistas do banco na quarta-feira que é muito cedo para especular sobre cortes de pessoal.
Ermotti pediu aos funcionários que fossem pacientes enquanto a empresa trabalhava em suas próximas etapas.
“Embora seja muito cedo para especular sobre o estado final da organização combinada, vocês têm meu compromisso de que trataremos todos os funcionários do Credit Suisse e do UBS de maneira justa”, escreveu ele.