Isaias Bernardes de Oliveira e o pai, Francisco Olímpio de Oliveira, deram início ao próprio negócio em 1980, quando desenvolveram uma receita de sorvetes e fundaram, na cidade de Frutal, interior de Minas Gerais, a Chiquinho Sorvetes. Quatro décadas depois, a rede de sorveterias expandiu sua marca pelo interior do país, e pretende encerrar o ano com um faturamento 20% maior, de R$ 725 milhões.
Após cinco anos da primeira loja inaugurada, Isaías identificou a oportunidade de expandir a sorveteria para outras regiões e abriu a primeira filial em Guaíra, no interior do estado de São Paulo.
Mas foi em São José do Rio Preto, onde hoje fica a sede da empresa, que a Chiquinho Sorvetes ganhou relevância e conquistou o gosto do público paulista, especialmente entre os mais jovens.
“Em Guaíra, não tinha uma infraestrutura para uma grande marca e eu já vislumbrava algo maior”, conta o empreendedor.
Em entrevista ao Investnews, Isaias lembra que a base de crescimento da empresa foi apoiada por familiares, que passaram a se interessar pelo negócio e a abrir novas unidades.
“Fomos criando uma rede familiar e, em 2010, já tínhamos 80 lojas”.
Em 2010, a Chiquinho se estruturou como franqueadora e os familiares se tornaram franqueados da marca. Na avaliação do empresário, a criação da CHQ Companhia de Franchising, que passou a oferecer toda a estrutura necessária para a rede de franqueados, foi o diferencial para que a empresa pudesse crescer de forma sustentável.
A Chiquinho tem hoje 719 lojas espalhadas pelo Brasil e prevê a abertura de outras 100 ao longo de 2023. Além disso, faturou R$ 600 milhões em 2022, um crescimento de 40% ante 2021, e prevê uma receita de R$ 725 milhões em 2023.
Nova sede a caminho
Dentre as novidades para 2023, Isaías conta que a empresa comprou um terreno de 250 mil metros quadrados, na cidade de São José do Rio Preto, para construir uma nova sede, que será chamada de “Cidade Chiquinho”. O objetivo é integrar todas as áreas da companhia neste mesmo espaço.
“Por ter crescido muito, o centro logístico e outras empresas do grupo não estão concentrados num mesmo lugar, e isso dificulta muito a gestão”, explica .
Veja também
- A empresa que se arriscou a vender coxinhas em Wall Street agora prepara expansão nacional nos EUA
- Pão de queijo: a Brazi Bites vai do Shark Tank americano para as prateleiras do Whole Foods
- Como Adriana Auriemo construiu a Nutty Bavarian, das castanhas com aroma de caramelo e canela
- Sol de Janeiro, a empresa gringa que usa cores e praias brasileiras como estratégia de marketing
- Franchising: essa franquia educacional gera 45% de lucro aos franqueados