Segundo fontes do InvestNews, os dois conselheiros alegaram divergência com a atual gestão da companhia em suas cartas de renúncia.
A saída ocorre em meio ao avanço do grupo mineiro Coelho Diniz sobre o capital do GPA. Os empresários já detêm 18% da companhia — quase se igualando à participação de 22,5% do Casino, ex-controlador francês que tenta se desfazer do ativo. A movimentação da nova família Diniz, que nada tem a ver com Abilio Diniz, sinaliza uma disputa por influência no comando da varejista.
A presença de diferentes grupos no capital tem alimentado tensões internas no conselho da companhia, reformulado em maio, especialmente diante de debates sobre governança e estratégias para lidar com passivos e ativos fora do core business.
Em maio, após derrota na tentativa de emplacar três assentos no conselho de administração, o empresário Nelson Tanure (dono da rede Dia, e controlador da Prio e da Light) vendeu sua participação, que terminou abocanhada justamente pela família Coelho Diniz.
O GPA afirmou que tomará as medidas legais necessárias para a eleição de novos membros ao Conselho Fiscal e manterá o mercado informado.