A Eneva informou nessa sexta-feira (6) que concluiu auditoria e assinou contratos para comprar usinas termelétricas do BTG Pactual, conforme operação anunciada em julho.
Em fato relevante, a companhia ainda reiterou a realização de follow-on de até R$ 4,2 bilhões, até o final do ano, como parte da operação anunciada junto ao banco.
A Eneva informou que pagará ao BTG, pela participação na termelétrica Gera Maranhão, o preço base de R$ 306 milhões e uma parcela adicional e contingente que pode chegar a R$ 129 milhões, caso a termelétrica consiga antecipar seus contratos de reserva de capacidade conquistados em leilão em 2021.
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Já para a aquisição de Linhares, a Eneva terá que pagar o preço base de R$ 640 milhões e parcelas adicionais e contingentes caso a termelétrica antecipe contrato do último leilão de capacidade ou conquiste novos contratos no próximo certame. Essa operação também envolve a aquisição das Debêntures Linhares por R$ 215 milhões, a ser ajustado pela curva de juros até a data de fechamento.
Para a aquisição das termelétricas Tevisa e Povoação, ocorrerá a emissão de 119.322.767 novas ações ordinárias da Eneva em favor do BTG, além de três bônus de subscrição que, em conjunto, conferirão ao banco o direito de subscrever até 15.905.437 novas ações da Eneva.
As operações já foram aprovadas em caráter definitivo pelo Banco Central e pelo órgão antitruste Cade, disse a Eneva.