De acordo com o jornal, a EssilorLuxottica teria indicado que não pretende assumir papel ativo na gestão da grife italiana, nem ocupar assentos no conselho da empresa. Procuradas pela Bloomberg, nem a EssilorLuxottica nem a Armani comentaram o assunto.
O testamento de Armani abriu caminho para uma eventual mudança de controle. Ele recomendou que seus herdeiros vendessem 15% da empresa a um de três compradores preferenciais — LVMH, EssilorLuxottica ou L’Oréal (ou empresas equivalentes) — em um prazo de 18 meses.

Caso a família feche um acordo, o comprador poderá elevar sua participação ao controle acionário após três anos. O testamento também prevê a alternativa de uma abertura de capital.
Após a morte do estilista, um porta-voz da EssilorLuxottica disse que o grupo — que já licencia e produz há anos a linha de óculos Armani Exchange e Giorgio Armani — avaliaria “cuidadosamente” uma eventual participação na empresa.