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Negócios

Ficou sabendo? Ford adia produção de SUV; GPA vende imóvel; Americanas

Ford adia produção em série do SUV Explorer na Europa.

Ford adia produção em série do SUV Explorer na Europa

A Ford adiará em cerca de seis meses a produção em série de seu tão aguardado modelo SUV Explorer em sua unidade na cidade alemã de Colônia para esperar pela disponibilidade de uma nova geração de tecnologia de bateria da Volkswagen, disse o chefe da montadora na Alemanha nesta segunda-feira.

Auto show em Xangai, China 18/4/2023 REUTERS/Aly Song/Arquivo

A produção agora começará no verão do próximo ano no Hemisfério Norte, disse ele em uma entrevista nos bastidores do Salão do Automóvel de Munique (IAA), acrescentando que as discussões estavam em andamento sobre o que isso significava para a força de trabalho em Colônia.

A montadora norte-americana vende dois SUVs totalmente elétricos e uma van e-Transit na Europa, mas sete novos modelos estão em preparação até 2024.

  • Confira a as ações da Via Varejo (VIIA3)

GPA vende imóvel onde funcionava Extra no RJ por R$ 247 milhões

O GPA (PCAR3) anunciou nesta segunda-feira que vendeu sua propriedade localizada na Barra da Tijuca, no Estado do Rio de Janeiro, onde antes funcionava um hipermercado Extra, por R$ 247 milhões, segundo fato relevante ao mercado.

O pagamento integral da operação, que ainda está sujeita ao cumprimento de algumas condições previstas em contrato, ocorrerá durante o terceiro trimestre de 2023, de acordo com o GPA, que não relevou o comprador.

“Além da entrada de caixa, proveniente da venda, a alienação evitará, aproximadamente, 9 milhões de reais anuais com despesas de manutenção atreladas ao imóvel que se encontra inativo desde outubro de 2022”, acrescentou a varejista.

O GPA acrescentou que a transação está dentro de seu plano para redução da dívida da empresa ao longo de 2023 e 2024.

Relator de CPI propõe regulamentação de mercado após escândalo da Americanas

O deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), relator da CPI da Americanas (AMER3) na Câmara, decidiu não imputar responsabilidades pela fraude fiscal multibilionária da varejista em seu relatório, mas sugere uma série de medidas para aumentar a responsabilização no mercado financeiro.

Loja da Americanas em São Paulo, em setembro de 2023 (Foto: Karina Trevizan/InvestNews)
Loja da Americanas em São Paulo, em setembro de 2023 (Foto: Karina Trevizan/InvestNews)

Divulgado nesta segunda-feira, o relatório propôs quatro medidas a serem consideradas pelo Congresso com o objetivo de reforçar a regulação do mercado.

  • O primeiro projeto sugerido pelo relator propõe alterações na legislação para dispor sobre a responsabilização civil de acionistas controladores e administradores das empresas. Também prevê ação de reparação contra auditores independentes na hipótese de violação ao cumprimento de seus deveres.
  • Uma segunda proposta visa melhorar o acesso das empresas de auditoria independentes às informações financeiras das empresas que auditam.
  • O relator propõe ainda, no parecer, projeto que tipifica o crime de  “infidelidade patrimonial”, levando a agentes do mercado financeiro e de capitais o “senso de responsabilidade” quanto aos recursos movimentados. 
  • A quarta e última medida proposta visa aumentar a proteção do “informante de boa-fé”, figura que, pelo texto, passaria a existir não apenas em crimes contra a administração pública, mas também contra o mercado financeiro nacional ou o mercado de capitais. 

Uma vez aprovado o relatório de Chiodini na CPI, os projetos sugeridos ainda terão de passar por toda a tradicional tramitação na Câmara e no Senado.

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