O Goldman Sachs (GSG134) embarca em sua maior rodada de cortes de empregos desde o início da pandemia.
O gigante de Wall Street planeja eliminar centenas de cargos a partir deste mês, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. Embora o número total seja menor do que algumas rodadas anteriores, as reduções são uma retomada do ciclo anual do Goldman que havia sido em grande parte interrompido durante a pandemia.
A mudança é o sinal mais claro da preocupação que se instalou em todo o setor em meio à queda na receita após anos de recordes. Analistas esperam que o banco registre um recuo de mais de 40% nos ganhos deste ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A instituição sediada em Nova York disse em julho que planejava desacelerar as contratações e restabelecer as avaliações anuais de desempenho – antecipando os cortes de empregos que planejava realizar no final do ano. É um esforço para conter as despesas em meio ao que chamou de “ambiente operacional desafiador”.
As avaliações são normalmente usadas para reduzir a equipe com pior desempenho. O Goldman tinha 47.000 funcionários no final do segundo trimestre.
O New York Times informou na segunda-feira (12) que o Goldman estava preparando cortes de empregos. Uma porta-voz do banco não quis comentar.
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