Mesmo assim, a projeção da empresa para o lucro do terceiro trimestre ficou abaixo das expectativas dos analistas, fazendo com que as ações da operadora hoteleira caíssem mais de 2% nas negociações pré-mercado desta quarta-feira (23).
“Acreditamos que a economia (dos EUA) está preparada para um crescimento no médio prazo, o que deve acelerar a demanda por viagens”, disse o CEO do Hilton, Christopher Nassetta.
Queda na receita do Hilton
Mas os turistas internacionais do Canadá e da Europa reduziram as visitas aos EUA – o que derrubou os números da rede de hotéis.
A receita de quartos da Hilton no segundo trimestre nos EUA caiu 1,5% em comparação com o ano anterior.
A empresa sediada em McLean, Virgínia, espera um lucro ajustado para o terceiro trimestre na faixa de US$ 1,98 a US$ 2,04 por ação, em comparação com as estimativas de Wall Street de US$ 2,13.
Richard Clarke, analista da Bernstein, também levantou preocupações sobre a capacidade da empresa de cumprir sua projeção de 6% a 7% para o crescimento em 2025, que se refere ao número de quartos adicionados ao portfólio da empresa.
O Hilton precisará de um segundo semestre recorde para atingir até mesmo o limite inferior de sua previsão de crescimento da unidade líquida para o ano inteiro, o que suscita preocupações quanto a um possível rebaixamento, disse Clarke.
A empresa previu que seu lucro ajustado para o ano inteiro ficaria na faixa de US$ 7,83 a US$ 8 por ação, em comparação com sua previsão anterior de US$ 7,76 a US$ 7,94.
A empresa-mãe do Waldorf Astoria, que na semana passada reabriu seu principal hotel em Nova York após oito anos de restauração, registrou um lucro ajustado de US$ 2,20 por ação no segundo trimestre, superando as estimativas de Wall Street de US$2,04, de acordo com dados compilados pela LSEG.
A receita total do trimestre encerrado em 30 de junho foi de US$ 3,14 bilhões, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior.