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A rápida ascensão do Instagram a ‘indústria’ de cliques e celebridades

Descubra quandoa plataforma comprada pelo Facebook foi criada, por quem, sua foto mais curtida e mais curiosidades.

Slogan“Capture and share the world’s moment” (Capture e compartilhe o mundo)
Fundação06/10/2010
FundadoresKevin Systrom e Mike Krieger
País de origemEstados Unidos
Tipo de empresaInicialmente privada, o Instagram foi adquirido pelo Facebook (atual Meta) em 2012, tornando-se uma subsidiária da empresa de Mark Zuckerberg
AtividadeMídia Social
SedeSan Francisco, Califórnia, EUA

Na era da comunicação visual, em que imagens falam mais que mil palavras, poucas redes sociais se destacaram tanto nas últimas décadas como o Instagram. Criado como uma evolução das redes sociais convencionais, ele se tornou um dos pilares do ecossistema digital contemporâneo. 

Hoje, a rede é mais que uma plataforma de compartilhamento de fotos: tornou-se uma comunidade visual que pode moldar gostos e o consumo diário. A seguir, descubra a história da quarta rede social mais popular do mundo.

Caso prefira, confira o conteúdo abaixo em áudio:

Silhuetas de pessoas usando smartphones, com logotipo do Instagram ao fundo. 28/3/2018. REUTERS/Dado Ruvic

Por que o Instagram foi criado? Conheça sua história 

O Instagram, fruto da visão de Kevin Systrom e Mike Krieger, teve seu embrião conceitual em uma ida à praia em 2010. A motivação por trás da criação da plataforma estava enraizada na busca por simplificar e aprimorar a forma como as pessoas compartilhavam momentos de suas vidas online.

As redes sociais existentes tinham uma abordagem mais textual, enquanto o Instagram visava preencher a lacuna visual, proporcionando aos usuários uma maneira rápida e fácil de capturar, aprimorar e compartilhar imagens. Nesse caso, a motivação maior por trás da criação era oferecer uma alternativa centrada em imagens.

A simplicidade do Instagram, inicialmente conhecido como “Burbn”, foi fundamental para atrair usuários ávidos por uma experiência de compartilhamento de fotos intuitivas, o que pavimentou o caminho para a ascensão do Instagram como uma das plataformas de mídia social mais influentes da atualidade.

Quem são seus criadores? 

Como co-fundador e CEO, Kevin Systrom trouxe sua experiência em programação e design para o núcleo da plataforma. Sua visão de criar uma experiência de compartilhamento de fotos instantânea e visualmente rica foi a força propulsora por trás do Instagram.

Já Mike Krieger, co-fundador e CTO (Chief Technology Officer), contribuiu com sua perícia técnica e paixão pelo design para a construção do Instagram. Sua habilidade em traduzir a visão de Systrom em uma plataforma funcional solidificou a dupla como arquitetos do sucesso do Instagram.

Significado por trás do nome 

O nome da rede carrega consigo uma história que remonta aos primórdios da plataforma, quando ela ainda era conhecida como “Burbn”. Ao se deparar com a necessidade de simplificar a proposta, Systrom e Krieger decidiram dar um novo nome à plataforma, algo que refletisse a essência da experiência que estavam criando.

O termo “Instagram” surge da fusão de duas palavras: “instant” (instantâneo) e “telegram” (telegrama). A escolha remonta à visão por trás da plataforma: oferecer uma maneira instantânea e eficaz de compartilhar momentos visuais. A referência a “telegram” destaca a natureza comunicativa da plataforma, em que as imagens falam por si mesmas.

Primeiro perfil do Instagram 

O primeiro perfil no Instagram foi o de seu co-fundador Kevin Systrom, em 16 de julho de 2010. Systrom postou um instantâneo simples de um cachorro ao lado de uma bicicleta, marcando não apenas o início de uma plataforma, mas também o nascimento de uma nova era na comunicação digital.

O “post” representou o primeiro passo em direção à construção de uma comunidade global centrada na expressão visual. Além disso, marcou o nascimento do Instagram como uma plataforma de compartilhamento de fotos, definindo a linguagem visual que se tornaria a essência da experiência do usuário no Instagram.

Quando o Instagram foi lançado no Brasil?  

O lançamento do Instagram no Brasil não foi apenas a introdução de uma nova rede social, mas o estabelecimento de uma plataforma que se tornaria parte integrante da cultura digital do país. A rede chegou ao país em 2012, com uma proposta inovadora de compartilhamento visual.

Assim, a plataforma rapidamente cativou a audiência brasileira, apaixonada por expressão criativa e interação online. O Brasil é hoje o 2º país em número de usuários de Instagram, atrás apenas dos Estados Unidos.

Sucesso desde o lançamento

O Instagram teve uma trajetória “meteórica” desde o seu lançamento, em outubro de 2010, e a simplicidade foi uma de suas principais características. A interface intuitiva, por exemplo, aliada à facilidade de capturar e compartilhar momentos, atraiu uma ampla gama de usuários, independentemente de sua experiência em redes sociais.

Ao longo dos anos, o Instagram não se contentou em ser apenas uma plataforma de compartilhamento de fotos. Na última década, tem feito um esforço extra para se atualizar com base no histórico de preferência das novas gerações: os vídeos.

Por isso, passou a introduzir uma série de recursos como os Stories, o IGTV e foco em e-commerce. Essas atualizações mantiveram a plataforma em alta e atraíram ainda mais audiência.

O Instagram passou a ser visto como um terreno fértil para o surgimento dos famosos influenciadores digitais, criando uma comunidade global de criadores e consumidores de conteúdo, dinâmica que contribuiu significativamente para o sucesso da plataforma.

Compra pelo Facebook 

Smartphone mostra o logotipo da Meta em frente aos logotipos do Facebook, Messenger, Intagram, Whatsapp e Oculus 28/10/2021 REUTERS/Dado Ruvic/

Um dos capítulos mais marcantes da história do Instagram é, sem dúvidas, a compra da rede pelo Facebook, em 2012, em uma transação avaliada em aproximadamente um bilhão de dólares.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook na época, reconheceu o potencial do Instagram e viu oportunidades únicas para sinergias entre as duas plataformas. A oferta de aquisição não apenas refletiu a visão estratégica de Zuckerberg, mas também evidenciou a importância que ele atribuía ao papel do Instagram no cenário digital.

Ao longo dos anos, Instagram e Facebook colaboraram na integração de recursos, como a capacidade de compartilhar posts diretamente entre as duas plataformas. Essa colaboração estratégica resultou em uma experiência de usuário mais fluida e conectada.

Sob o guarda-chuva do Facebook, o Instagram experimentou um crescimento ainda mais exponencial. Novos recursos foram introduzidos, expandindo ainda mais a versatilidade da plataforma e solidificando sua posição como uma das principais redes sociais globais.

Mudanças na rede social ao longo do tempo 

Desde seu nascimento, o Instagram passou por diversas fases de mudanças e atualizações, para se adequar às demandas e às dinâmicas em rápida transformação do cenário digital. 

As principais mudanças incluem:

Criação dos Stories 

Uma das “viradas de chave” mais notáveis na trajetória do Instagram foi a introdução dos Stories, em 2016. Inspirado em uma funcionalidade semelhante do concorrente Snapchat, os Stories permitiram que os usuários compartilhassem momentos de seu dia, adicionando uma camada mais efêmera e autêntica à plataforma.

Foco em vídeos e publicidade

O Instagram passou a focar em vídeos em detrimento de fotos, medida que muitos especialistas acreditam ter sido tomada para bater de frente com o fenômeno TikTok. Paralelamente, a introdução de ferramentas de publicidade forneceu aos criadores e marcas a oportunidade de se conectarem ainda mais com o público.

Lançamento do Threads

Em julho de 2023, a plataforma lançou o Threads, rede social criada com o intuito de competir com o X (ex-Twitter). Apresentado como uma plataforma de discussão de tópicos importantes do momento até tendências futuras, o Threads buscou integrar a experiência social dos usuários de maneira mais direta. 

No entanto, apesar das expectativas, a aceitação do público ainda é bastante tímida. De acordo com uma reportagem do “The Wall Street Journal”, o engajamento na plataforma caiu 70% em menos de 20 dias após o lançamento, destacando os desafios enfrentados pelo Threads em atrair o público do Twitter e de outras comunidades.

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