A Intel confirmou nesta segunda-feira (16) que irá receber até US$ 3 bilhões em financiamento do governo dos Estados Unidos para fabricar chips para o setor militar.
O programa, chamado “Secure Enclave”, tem como objetivo fornecer chips de ponta para fins de defesa e inteligência. O Congresso americano reservou US$ 3,5 bilhões para o projeto, que faz parte do Chips Act, de 2022, que visa impulsionar a indústria americana de semicondutores e reduzir a dependência da Ásia.
O valor não tem relação com os outros US$ 8,5 bilhões que a Intel deverá receber do Chips Act para financiar a construção de fábricas em quatro Estados americanos.
“O anúncio de hoje destaca nosso compromisso conjunto com o governo dos EUA para fortalecer a cadeia de suprimentos de semicondutores domésticos”, disse Chris George, presidente da Intel Federal, uma subsidiária da Intel focada em trabalho governamental.
LEIA MAIS: Intel vive seu ‘momento Kodak’: entenda como a fabricante de chips ficou para trás
Os Departamentos de Defesa e Comércio disseram em uma declaração conjunta que o prêmio “se baseará no trabalho da Intel com o governo e fortalecerá ainda mais nossa segurança nacional”.
O Pentágono será responsável pela concessão, de acordo com a declaração conjunta, sob um acordo entre o Departamento de Defesa e o Departamento de Comércio, que é responsável pelo programa mais amplo de subsídios do Chips Act.
O acordo de US$ 3 bilhões cobre o financiamento que os legisladores destinaram em março para os anos fiscais de 2024 e 2025, que começaram em 1º de julho. Os US$ 500 milhões restantes para o Secure Enclave seriam destinados no ano fiscal de 2026, de acordo com o texto do projeto de lei.
© 2024 Bloomberg LP
Veja também
- Atrás na corrida por chips para IA, Samsung faz onda de demissões na Ásia e Oceania
- Acredite se quiser: o ChatGPT vai ser sua melhor companhia para turismo e viagens
- O mundo já tem 29 mil pessoas com mais de US$ 100 milhões; 210 delas vivem no Brasil
- Se o Mark Zuckerberg estiver certo, você vai trocar seu celular por estes óculos
- A consumidora que ganhou cargo de executiva na Meta por causa de um e-mail