O acordo preliminar de ação coletiva, que não inclui pagamento financeiro, foi protocolado na sexta-feira (11) no tribunal federal de San Francisco e requer a aprovação de um juiz.
O LinkedIn foi acusado na ação de 2022 de estruturar ilegalmente alguns contratos comerciais para impedir que terceiros concorressem com a empresa, permitindo que ela cobrasse preços excessivos por recursos e serviços premium.
Os autores da ação disseram que o LinkedIn, agora de propriedade da Microsoft, estava “efetivamente pagando potenciais concorrentes para não entrarem no mercado”.
O LinkedIn não respondeu a um pedido de comentário. A Microsoft não foi acusada no processo. A rede social corporativa nega qualquer irregularidade. Os advogados dos autores da ação se recusaram a comentar.
Sob os termos do acordo, o LinkedIn afirmou que, durante três anos, não aplicará cláusulas em contratos atuais ou futuros relacionados a “interfaces de programação de aplicativos” que restringiriam possíveis concorrentes de competir.
Os contratos em questão permitiam que parceiros comerciais do LinkedIn acessassem dados privados de usuários “em troca de restrições à competição com o LinkedIn“, informa o documento.
Os autores disseram que essa pausa permitirá que potenciais rivais disputem de forma mais eficaz, favorecendo a redução de preços e o aumento das opções para os consumidores.