A varejista apurou lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 251,8 milhões no primeiro trimestre, recuo de 34,3% na comparação anual.
A receita líquida do varejo subiu 2,2%, para R$ 2,3 bilhões, na base anual, com as vendas no conceito mesmas lojas em alta de 0,8%.
“O cenário macroeconômico ainda desafiador, com pressão inflacionária acumulada, além de endividamento das famílias em patamares recordes, têm afetado o poder de compra e hábito dos consumidores”, destacou a empresa no relatório de resultados.
O resultado de serviços financeiros, divisão que vem preocupando o mercado, ficou negativo em R$ 10,3 milhões, após lucro de R$ 85,2 milhões um ano antes.
A empresa afirmou que a inadimplência acima de 90 dias como proporção da carteira cresceu 0,8 ponto percentual na base sequencial. As perdas em créditos líquidas das recuperações foram de 347 milhões de reais, um aumento de 107,1% ante o primeiro trimestre de 2022.
A Renner afirmou que as despesas operacionais, que incluem de vendas, administrativas e gerais e não consideram despesas com depreciação e amortização, totalizaram R$ 1 bilhão, um aumento de 8,8% frente ao primeiro trimestre de 2022.