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Megainvestidor Bill Ackman critica proibição ao X: Brasil será “não investível”

Gestor comparou decisão de Moraes a decisões tomadas pela China que, segundo ele, provocaram fuga de capitais do país

O gestor de fundos e megainvestidor Bill Ackman se juntou aos críticos de uma ordem judicial para suspender o X de Elon Musk no Brasil, dizendo que a decisão provavelmente afastará investidores e prejudicará o país.

Na sexta-feira, o juiz da Suprema Corte Alexandre de Moraes ordenou que os provedores de serviços de internet no Brasil bloqueassem seus usuários de acessar o X, depois que a empresa de mídia social se recusou a nomear um representante legal no país para lidar com solicitações de retirada de contas supostamente envolvidas na disseminação de desinformação política.

Moraes também ordenou o congelamento de fundos mantidos por outra empresa de Musk, a Starlink, para servir como garantia para multas impostas à X por não seguir decisões judiciais.

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O “fechamento ilegal do X e o congelamento de contas na Starlink colocaram o Brasil em um caminho rápido para se tornar um mercado não investível”, disse Ackman em uma publicação na X na noite de sábado. “A China cometeu atos semelhantes, levando à fuga de capitais e ao colapso nas avaliações. O mesmo acontecerá com o Brasil, a menos que eles recuem rapidamente desses atos ilegais.”

No fim de semana, a maioria dos maiores provedores de internet do Brasil obedeceu à ordem, levando os usuários do país a migrarem para alguns dos concorrentes da X. A rede social Bluesky, fundada por Jack Dorsey após vender o Twiiter para Musk, relatou um milhão de novos usuários nos três dias encerrados no sábado e publicou uma série de postagens em português para dar as boas-vindas aos brasileiros que aderiram ao serviço.

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