Em conferência sobre os resultados trimestrais, Eduardo Capelastegui afirmou que os lotes de transmissão deverão ser concluídos até o fim deste ano e, a partir da entrada em operação, serão apresentados ao GIC.
“Queremos ter no primeiro semestre de 2026 o signing dos lotes”, disse ele, observando que, pela parceria feita com o GIC, a companhia não tem obrigação de vender os ativos, podendo avaliar as condições ofertadas pelo parceiro.
O executivo afirmou ainda que a companhia não deve participar do leilão de transmissão de energia marcado pelo governo para o segundo semestre deste ano, uma vez que não identificou projetos com os retornos mínimos de dois dígitos exigidos pela empresa.
Ele destacou ainda que a Neoenergia está em processo de desalavancagem, com estabilização da dívida e crescimento do lucro operacional (Ebitda).
“A partir de 2026 a Neoenergia deverá ficar mais perto de 3 vezes dívida líquida/Ebitda. E nós, como administração, deveremos propor ao conselho alternativas, porque começaremos a acumular muito caixa. Ou mais investimento, ou mais payout”, disse o CEO.