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Nubank já vale US$ 25 bi e passa a ser o 4º maior banco da América Latina

Fintech recebeu rodada de investimento de US$ 400 milhões e mais que dobrou de valor desde julho de 2019.

Nubank/Reuters
Logotipo do Nubank, em frente ao escritório matriz da empresa, em São Paulo. 19/6/2018. REUTERS/Paulo Whitaker

Após levantar US$ 400 milhões em sua sétima rodada de financiamentos, o Nubank passou a ser avaliado em US$ 25 bilhões (o equivalente a R$ 135 bilhões, na cotação atual). Com isso, a fintech fundada pelo colombiano David Velez passou a ser o quarto maior banco da América Latina, atrás de Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).

Após o novo aporte, o Nubank mais que dobrou de tamanho desde sua última rodada de financiamento, em julho de 2019, quando era avaliado em US$ 10 bilhões. Assim, o banco digital já ultrapassa instituições como Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11) em valor de mercado na bolsa (veja abaixo).

Apesar de a carteira de credito do Nubank equivaler a 1,5% da detida pelo Itaú Unibanco, a fintech já vale uma cifra que corresponde à metade do maior banco privado do Brasil, avaliado em R$ 262 bilhões, segundo a provedora de dados Economatica, com base no fechamento desta quarta-feira (27). Veja abaixo a lista das 10 empresas mais valiosas listadas na B3 (com exceção do Nubank, que não possui capital aberto):

  • Vale: R$ 457,5 bilhões
  • Petrobras: R$ 361,6 bilhões
  • Itaú Unibanco: R$ 262,4 bilhões
  • Ambev: R$ 242,1 bilhões
  • Bradesco: R$ 205 bilhões
  • Weg: R$ 185 bilhões
  • Magazine Luiza: R$ 167,2 bilhões
  • Santander: R$ 145,8 bilhões
  • Nubank*: R$ 135 bilhões
  • Rede D’Or: R$ 124,6 bilhões

*Valor obtido com base em rodada de investimento privado, convertido de US$ 25 bilhões.

Histórico de crescimento

O Nubank foi fundado em 2013 no Brasil como emissor de um cartão de crédito de cor roxa e sem anuidade. Desde então, conquistou 34 milhões de clientes, lançou novos produtos e se expandiu pela América Latina. Nos últimos sete anos, levantou 1,2 bilhão de dólares em várias rodadas de captação com fundos de venture capital.

O GIC, fundo soberano de Cingapura, o investidor em tecnologia Whale Rock e a Invesco lideraram a nova rodada. Investidores mais antigos como Sequoia, Tencent, Dragoneer e Ribbit também participaram.

O Nubank usará os recursos para expandir seus negócios no Brasil e também no México e na Colômbia, disse Velez, ele mesmo um colombiano formado na Stanford University e que fundou o Nubank após experiências negativas com bancos brasileiros como um expatriado em São Paulo. O Nubank lançou operações em ambos os países em 2020 e ainda está escalando seus negócios por lá.

Também planeja lançar novos serviços, como cartões de crédito corporativos, impulsionar o crédito pessoal e expandir a sua unidade de corretagem Easynvest, principalmente com produtos voltados para pessoas de classe média.

“2021 é o ano em que buscaremos o crescimento da base de clientes e a diversificação de produtos”, disse Velez. “Com mais produtos, nos tornaremos uma solução completa para os clientes.”

*Com informações da Reuters

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