A Nu Holdings, que controla o Nubank (NUBR33), informou na noite desta segunda-feira (15) que registrou um lucro líquido ajustado de US$ 17 milhões no segundo trimestre de 2022, avanço de 3% ante os US$ 16,5 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Os números levam em conta medidas neutras de efeitos cambiais (FXN, na sigla em inglês).
Quando se trata do resultado líquido atribuído aos acionistas, a companhia reportou um prejuízo de US$ 29,69 milhões, um avanço ante os US$ 15,22 milhões também negativos reportados em igual período do ano passado.
Receita cresce 230%
A receita total alcançou um novo recorde, de US$ 1,2 bilhão, alta de 230% ante o reportado no mesmo intervalo do ano passado, “uma vez que o Nu continua tendo eficiência no upselling e cross-selling do portfólio de produtos financeiros”, apontou o banco em comunicado.
O lucro bruto da companhia somou US$ 363,5 milhões entre abril e junho, um aumento de 109% na base anual.
Base de clientes
Ao aumentar em 5,7 milhões sua base de clientes, o banco chegou a um total de 65,3 milhões de consumidores no Brasil, México e Colômbia, o que representa um crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita média por cliente ativo (ARPAC na sigla em inglês) subiu para US$ 7,8, um crescimento de 105% na base anual.
No Brasil, houve um aumento de 51% na base de clientes em comparação ao segundo trimestre do ano passado, para 62,3 milhões, o que representa 36% da população adulta do país.
Em comunicado, David Vélez, fundador e CEO de Nubank, afirmou que a empresa registrou receita recorde e que a companhia está no caminho para se tornar uma plataforma com multiprodutos em diferentes países.
“Nossa maior operação, no Brasil, é agora lucrativa, tendo registrado um lucro líquido de US$ 13 milhões no primeiro semestre de 2022, resultado do crescimento no número de clientes, que subiu para 65 milhões, e da nossa capacidade de oferecer novos produtos, também em cross-sell”, escreveu.