
A decisão ocorreu após renúncias significativas na diretoria, incluindo o CEO Marcelo Milliet e o CFO Rodrigo Caldas Toledo Aguiar, com efeito a partir de 30 de setembro de 2025. Nessa data, a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou a antecipação da liquidação parcial da telecom.
A decisão afastou a diretoria e conselho da Oi, com a nomeação do advogado Bruno Rezende (da administradora judicial PreservaAção) como interventor.
Além das renúncias de Milliet e Aguiar, a Oi comunicou que Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil e Renato Carvalho Franco também deixam suas posições como membros efetivos do Conselho de Administração.
Os conselheiros que renunciaram foram indicados pelos credores da Oi que se converteram em principais acionistas da tele, após reestruturação acionária realizada na recuperação judicial aprovada em 2024. Apenas Raphael Manhães, indicado pelos acionistas minoritários, não apresentou renúncia.
O grupo de transição é formado por Fábio Wagner, que ocupa o posto de diretor jurídico da Oi, além de André Tavares Paradizi, Gustavo Roberto Brambila e Marcelo Augusto Leite de Moraes.
Segundo a empresa, as mudanças fazem parte das medidas em andamento em meio à sua recuperação judicial. A companhia afirma que continuará informando acionistas e o mercado sobre novos desdobramentos.
A Oi é uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil, mas enfrenta há anos um cenário de crise financeira. Em crise desde 2016, a empresa vendeu ativos como sua rede móvel e infraestrutura de fibra óptica para focar na operação de internet de alta velocidade.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.