A companhia já havia provisionado R$ 217 milhões em suas demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2025, devido ao rebaixamento da nota de crédito das instituições financeiras por agências de risco. A exposição contábil líquida do provisionamento é estimada em R$ 216 milhões. Ou seja, além do valor provisionado anteriormente, a companhia admite que terá uma perda de aproximadamente R$ 13 milhões. Esse valor somado à quantia provisionada equivale a R$ 230 milhões.
A administração disse, em fato relevante, que tomará as medidas cabíveis, incluindo a formalização e exercício da opção de compra sobre cotas de fundos de investimento que detêm ações da Oncoclínicas, para mitigar os danos com a operação. É pouco provável, no entanto, que o valor provisionado seja recuperado pela companhia em um período próximo.
Problema afeta outras empresas
Além da Oncoclínicas, a Cedae, companhia de saneamento do Rio de Janeiro, também manifestou nesta terça-feira (18) que a liquidação do banco afetou aplicações financeiras mantidas pela empresa em CDBs emitidos pela instituição. A empresa de saneamento destacou que, após solicitar o resgate parcial desses investimentos, o pedido não foi processado, caracterizando inadimplemento por parte do banco.
Segundo a Cedae, a suspensão do pagamento do resgate ocorre devido à liquidação extrajudicial, e a empresa está tomando medidas para habilitar seu crédito junto ao liquidante designado pelo Banco Central. A companhia avalia os impactos financeiros decorrentes da situação e adota providências para preservar seus direitos no âmbito do processo de liquidação.
