
A companhia gere 17 aterros em 12 Estados, e é responsável pelo tratamento de 11% do lixo coletado no Brasil (ou 20% daquilo que é destinado a aterros). São 8,8 milhões de toneladas. A Vital, da família Queiroz Galvão, trata 4,6 milhões de toneladas – 12 aterros em 9 Estados.
O negócio foi via emissão de ações. Assim: hoje a Orizon é dividida em 96 milhões de papéis, que lhe conferem um valor de mercado de aproximadamente R$ 7 bilhões. Para a fusão com a Vital, vão emitir 42 milhões de novas ações – o equivalente a R$ 3 bilhões –, e reorganizar a estrutura societária.
Pelo novo arranjo, a família Queiroz Galvão fica 30% de participação. Outros 30% permanecem com os controladores atuais da Orizon. E os 40% restantes ficam no free float, os papéis em circulação no mercado.
Com a aquisição, a Orizon pretende dobrar seu lucro operacional (Ebitda), para R$ 1 bilhão. E passa a tratar 16% dos resíduos gerados no país.