A PRIO (antiga PetroRio) (PRIO3) informou na noite desta quinta-feira (08) que recebeu comunicado da Petrobras (PETR3 PETR4) encerrando o processo de venda no Campo de Albacora uma vez “que as partes não chegaram a um acordo sobre a avaliação do ativo” disse a empresa em nota.
“Embora Albacora seja um ativo de grande potencial, a PRIO acredita que uma possível transação com valores acima dos oferecidos, não incorporaria nem o retorno nem o perfil de risco adequados para o projeto. Assim, a PRIO reforça seu compromisso com a disciplina financeira e alocação de capital de taxas de retorno que reflitam seus objetivos de geração de valor para os seus acionistas”, esclareceu a companhia.
A Petrobras, por sua vez, esclareceu em nota que estava em fase de negociação com a PetroRio para a venda do campo, no entanto, “apesar dos esforços de ambas as partes, não foi possível convergir para condições que refletissem a avaliação do ativo para a Petrobras”.
Desta forma, a companhia informou que dará continuidade ao projeto de revitalização de Albacora, localizado em águas profundas da Bacia de Campos, que contempla o desenvolvimento da produção do reservatório de Forno, localizado no pré-sal de Albacora.
“O projeto prevê a contratação de uma nova plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante que produz, armazena e transfere petróleo) para o campo em substituição as duas unidades de produção que operam no ativo atualmente (P-25 e P-31)”, escreveu a Petrobras.
As duas companhias reiteraram que a decisão de encerrar o processo de venda de Albacora não afeta a negociação do campo de Albacora Leste, cujo contrato de venda foi assinado com a PetroRio em 28 de abril deste ano.
Veja também
- Petrobras confirma plano de investir mais de R$ 635 bilhões entre 2025 e 2029
- Vai sobrar petróleo: os desafios para o futuro da Petrobras em cinco pontos
- Apesar de recorde no pré-sal, a produção de petróleo cai no Brasil em setembro
- Ibama pede mais informações à Petrobras em processo de exploração da Foz do Amazonas
- Declínio de campos mais antigos derruba produção da Petrobras no Brasil em 8,2%