O projeto de lei estadual que permite a privatização da Sabesp (SBSP3) foi aprovado na quarta-feira (23) em reunião conjunta de três comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e agora irá ao plenário da Casa, onde tramita em regime de urgência.

Proposto pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o projeto de privatização da companhia de água e saneamento básico paulista prevê a desestatização da empresa, maior do setor no Brasil, por meio da venda de parte das ações que o Estado detém na companhia.

Operação de dragagem: escavadeira em água turva bombeia por tubos para sacos de filtragem grandes na margem barrenta.
Máquina da Sabesp trabalha ao lado de bombas da hidrelétrica Jaguari durante estiagem em Bragança Paulista
12/02/2015
REUTERS/Paulo Whitaker

O projeto de lei foi aprovado em reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação; Finanças, Orçamento e Planejamento, e Infraestrutura da Casa, segundo a Alesp.

O relatório aprovado pelas comissões, de autoria do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), incluiu a incorporação de 26 emendas ao texto enviado pelo Palácio dos Bandeirantes.

As emendas incluem dispositivos para garantir redução de tarifa cobrada pela Sabesp por meio de um fundo especial a ser criado pelo Estado; estabilidade dos atuais trabalhadores da companhia por um período de seis meses após a efetiva desestatização da empresa, formação de um conselho de orientação para a Sabesp que deverá contar com indicações do Poder Legislativo.

A privatização da Sabesp é uma das prioridades da gestão Tarcísio de Freitas, que prometeu durante a campanha eleitoral do ano passado desestatizar a companhia de água e esgoto.

No mês passado, Freitas disse que o Estado de São Paulo seguirá como um dos principais acionistas da empresa.