O montante projetado, segundo a companhia que representa a União nos contratos de partilha de produção, representará mais da metade da produção nacional de petróleo e cerca de dois terços do total produzido no pré-sal naquele ano.
“Caso não haja novos contratos em partilha de produção, é esperado um declínio desse volume para os dois anos seguintes, chegando a 2032 com 2,5 milhões de bpd”, disse a PPSA.
“De 2023 a 2032, os contratos acumularão um total de 7,7 bilhões de barris produzidos.”
A PPSA destacou que a parcela da produção diária destinada à União, calculada a partir da alíquota de oferta de excedente em óleo da União de cada contrato e do limite de recuperação de custo em óleo de cada área, também apresentará crescimento contínuo até 2031, com leve declínio em 2032.
O melhor ano da parcela da União, segundo a estatal, será o de 2031, quando a produção alcançará 920 mil bpd, mais de 40 vezes o volume da produção média diária da União em 2022 (22 mil bpd na média de janeiro a setembro).

05/09/2018
REUTERS/Pilar Olivares
“A produção prevista para a União em 2031 é comparável à produção atual do Reino Unido e superior à de países como Colômbia, Argentina e Venezuela”, afirmou.
Recursos Financeiros
A estatal projetou ainda que os contratos em vigor de partilha de produção vão contribuir com cerca de US$ 344 bilhões para os cofres públicos nos próximos dez anos, sendo 157 bilhões apenas com a comercialização do petróleo da União.
Os demais recursos virão do pagamento de royalties e dos tributos recolhidos pelas empresas produtoras.
Para desenvolver esses contratos, a indústria investirá cerca de US$ 72,5 bilhões ao longo do período estudado, disse a PPSA. O pico de investimentos está previsto para 2028, quando serão aplicados US$ 11,3 bilhões54.
O estudo estima que serão demandados 21 novos FPSOs (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) e 319 poços.