A Raízen (RAIZ3) anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um contrato com a Shell para comercialização até 2037 de etanol celulósico de segunda geração, produzido a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
O acordo prevê a entrega de 3,3 bilhões de litros do combustível, que serão produzidos em cinco novas plantas da Raízen, com investimentos previstos de 6 bilhões de reais e início de operação previsto entre 2025 e 2027.
Segundo a Raízen, a receita com a venda no âmbito do contrato atingirá, no mínimo, 3,3 bilhões de euros, “garantindo um previsível e satisfatório nível de retorno”, disse a companhia.
O contrato ainda prevê um ajuste de preço vinculado à cotação de mercado do etanol de segunda geração, quando da entrega do produto. Assim, caso a cotação esteja acima do preço mínimo, haverá uma divisão do prêmio entre as partes.
A Raízen estimou ainda uma margem Ebitda de aproximadamente 50% com investimentos em manutenção estimados em R$ 50 milhões de reais por planta ao ano, proporcionando geração robusta de fluxos de caixa.
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