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Negócios

Raízen negocia compra do braço de lubrificantes da Shell no Brasil

Operação está sujeita à aprovação do Cade.

Raízen

A Raízen informou que negocia com a Shell uma ampliação das operações conjuntas, com a aquisição da totalidade do negócio de lubrificantes da Shell no Brasil.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa lembra que desde 2011, a Raízen Combustíveis, joint venture formada entre a Cosan e a Shell, atua como agente exclusivo de venda de lubrificantes da marca Shell, com base no contrato firmado por dez anos entre a Raízen e a Shell Brasil Petróleo.

“Com o vencimento deste contrato de agenciamento, Raízen e Shell negociaram uma ampliação do escopo do relacionamento mantido até o momento, com a aquisição da totalidade do negócio de lubrificantes da Shell no Brasil pela Raízen”, afirma.

A operação inclui a planta de mistura de lubrificantes localizada na Ilha do Governador e a base de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, assim como a cadeia de distribuição e seus respectivos contratos. A empresa lembra que o fechamento da operação está sujeito à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), bem como ao cumprimento de outras condições suspensivas.

IPO da Raízen

A empresa brasileira de energia Raízen protocolou seu pedido de IPO (oferta pública inicial de ações) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), confirmando as previsões do mercado.

Segundo a coluna Broadcast, do “Estadão”, a oferta da Raízen pode movimentar entre R$ 10 bilhões e R$ 13 bilhões, o que a colocaria entre as maiores da bolsa brasileira. Até então, o maior IPO da história do Brasil foi o do Santander (SANB11), que levantou R$ 13,18 bilhões em 2009 (sem ajuste monetário).

Joint venture entre o grupo brasileiro de infraestrutura Cosan (CSAN3e a petroleira anglo-holandesa Shell, a Raízen deve listar suas ações preferenciais no Nível 2 da bolsa.

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