A companhia informou nesta quinta-feira (18) que vai se fundir com a TAE Technologies, desenvolvedora privada de tecnologia de fusão fundada em 1998, em uma transação avaliada em mais de US$ 6 bilhões. Após a conclusão do acordo totalmente em ações, os acionistas de cada empresa deterão cerca de 50% do negócio combinado, segundo comunicado da Trump Media.
O acordo marca mais uma mudança estratégica dramática para a empresa ligada à família do presidente americano Donald Trump, que anteriormente já havia se diversificado para a oferta de produtos financeiros. As ações da Trump Media chegaram a subir até 40% no pré-mercado em Nova York.
O interesse em fusão nuclear ganhou força desde que o processo foi criado em condições de laboratório pela primeira vez, em 2022. Reproduzir isso em escala comercial oferece a perspectiva sedutora de energia barata e abundante, com praticamente nenhuma poluição, embora os obstáculos técnicos ainda sejam consideráveis.
Segundo o comunicado, o acordo entre Trump Media e TAE criará uma das primeiras empresas de fusão do mundo com capital aberto. A companhia combinada planeja iniciar, no próximo ano, a construção da primeira usina de fusão nuclear em escala de utilidade pública do mundo, sujeita às aprovações necessárias.
De acordo com o comunicado, a TAE já captou mais de US$ 1,3 bilhão em capital próprio desde sua fundação, junto a investidores como Google, Chevron Technology Ventures e Goldman Sachs Group Inc.
Após a conclusão da operação, o atual CEO da Trump Media, Devin Nunes, e o presidente da TAE, Michl Binderbauer, atuarão como co-CEOs da empresa combinada.