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Negócios

Vale planeja aumentar em mais de 40% a produção de cobre

Na área de metais básicos, a empresa tem como foco ampliar operações em cobre e níquel

Mina de Carajás 29/05/2012 REUTERS/Lunae Parracho

A Vale avalia oportunidades para crescer na produção de cobre, eventualmente triplicando sua produção, após ter ficado para trás na comparação com concorrentes, afirmou nesta quarta-feira o novo presidente, Gustavo Pimenta, que iniciou seu mandato na véspera.

“A gente está produzindo 350 mil toneladas (ano). Os grandes operadores de cobre no mundo hoje já estão na faixa de 1 milhão de toneladas de produção. Então, a gente ficou um pouco para trás no cobre”, disse Pimenta.

O executivo destacou que, atualmente, na área de metais básicos, a empresa tem como foco ampliar suas operações em cobre e níquel, que já estão em seu portfólio.

“O nosso grande foco hoje são naqueles minerais que a gente tem em carteira, tanto níquel quanto cobre, porque a gente tem vantagem competitiva, a gente conhece esses minerais, a gente consegue produzir com uma curva de custo bastante competitiva para a indústria”, afirmou.

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Questionado sobre a possibilidade de realizar uma oferta pública inicial (IPO) de sua subsidiária Vale Base Metals, o executivo reiterou que a opção não está em avaliação neste momento.

“Essa é uma discussão que não está na pauta hoje. Hoje a prioridade da companhia é estabilizar as operações, capturar 100% do potencial de cada um dos negócios que a gente tem, para então a gente poder avançar no pipeline de crescimento”, afirmou Pimenta.

Segundo o executivo, só daqui a “alguns anos” a empresa irá avaliar se a melhor forma de financiar o negócio de metais básicos será por meio de acesso ao mercado de capitais, aberto, privado ou funding da Vale, dentre outras.

Segundo Pimenta, a empresa poderá crescer mais antes de pensar em novas fontes de financiamento. “Eu já comentei dos 350 mil toneladas de cobre (de produção por ano), acho que a gente pode chegar a 500 mil toneladas de cobre, e aí então a gente avaliar se necessita acessar o mercado de capitais e qual o melhor formato”, afirmou.

(Por Marta Nogueira; edição de Roberto Samora e Alexandre Caverni)

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