
29/05/2012
REUTERS/Lunae Parracho
“A gente está produzindo 350 mil toneladas (ano). Os grandes operadores de cobre no mundo hoje já estão na faixa de 1 milhão de toneladas de produção. Então, a gente ficou um pouco para trás no cobre”, disse Pimenta.
O executivo destacou que, atualmente, na área de metais básicos, a empresa tem como foco ampliar suas operações em cobre e níquel, que já estão em seu portfólio.
“O nosso grande foco hoje são naqueles minerais que a gente tem em carteira, tanto níquel quanto cobre, porque a gente tem vantagem competitiva, a gente conhece esses minerais, a gente consegue produzir com uma curva de custo bastante competitiva para a indústria”, afirmou.
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Questionado sobre a possibilidade de realizar uma oferta pública inicial (IPO) de sua subsidiária Vale Base Metals, o executivo reiterou que a opção não está em avaliação neste momento.
“Essa é uma discussão que não está na pauta hoje. Hoje a prioridade da companhia é estabilizar as operações, capturar 100% do potencial de cada um dos negócios que a gente tem, para então a gente poder avançar no pipeline de crescimento”, afirmou Pimenta.
Segundo o executivo, só daqui a “alguns anos” a empresa irá avaliar se a melhor forma de financiar o negócio de metais básicos será por meio de acesso ao mercado de capitais, aberto, privado ou funding da Vale, dentre outras.
Segundo Pimenta, a empresa poderá crescer mais antes de pensar em novas fontes de financiamento. “Eu já comentei dos 350 mil toneladas de cobre (de produção por ano), acho que a gente pode chegar a 500 mil toneladas de cobre, e aí então a gente avaliar se necessita acessar o mercado de capitais e qual o melhor formato”, afirmou.
(Por Marta Nogueira; edição de Roberto Samora e Alexandre Caverni)