A Vale vê o mercado atual de fusões e aquisições na mineração como desafiador e acredita que o crescimento da companhia está no desenvolvimento dos próprios corpos minerários, disse o presidente Gustavo Pimenta nesta terça-feira (28).

“A Vale tem um potencial minerário muito grande, e é nele que a gente vem trabalhando para crescer”, afirmou Pimenta, a jornalistas, nos bastidores do congresso de mineração Exposibram.

Questionado se poderia ter avaliado uma eventual oferta pela canadense Teck Resources, que anunciou um acordo de fusão com a Anglo American, Pimenta disse que não.

“A gente não analisa, não está na nossa pauta. Principalmente porque nosso grande diferencial é o desenvolvimento dos nossos próprios corpos minerários”, afirmou.

Vale e Bamin

O executivo também foi questionado sobre o interesse em adquirir a Bamin, na Bahia.

Pimenta respondeu que a companhia “está sempre olhando todos os projetos de desenvolvimento no Brasil, principalmente os de minério de ferro”. Entretanto, o executivo ressaltou que atualmente “tem outras prioridades do ponto de vista de alocação de capital”.