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Via diz que lançará uma megaloja em São Paulo e mais 120 lojas neste ano

A companhia afirmou que pretende ter participação de mercado de pelo menos 20% no comércio eletrônico no Brasil até 2025.

imagem decorativa da Via
Movimento de caminhões em centro logístico da Casas Bahia, da Via. 4/12/2009. REUTERS/Paulo Whitaker

A Via (VVAR3), nova identidade de marca da Via Varejo, vai lançar uma megaloja em São Paulo e outras 120 lojas no restante do País neste ano, afirmou Helisson Lemos, vice-presidente de Inovação Digital e Recursos Humanos. “As lojas estão preparadas para atender tanto 1P (produtos próprios) quanto 3P (venda de terceiros), integrando o atendimento presencial e digital”, disse, durante o Via Investor Day.

Lemos voltou a reforçar que “2021 é o ano do marketplace para a Via”.

Ele apontou que a companhia registrou crescimento de 174% nas vendas 1P em canais digitais (R$ 12,8 bilhões) em 2020, além de alta de 90% (R$ 3,2 bilhões) no segmento 3P.

O executivo também apontou que a companhia já conseguiu expandir a quantidade de sellers no marketplace, atingindo 26 mil no primeiro trimestre de 2021, ante 10 mil no quarto trimestre do ano passado.

Investimento em startups

A Via anunciou nesta segunda-feira um fundo de R$ 200 milhões de corporate venture capital (CVC) para investir em startups em até cinco anos. Segundo Helisson Lemos, o programa contempla diversos formatos de inovação aberta. “Criamos o Via Hub, com foco em soluções para crediário, logística, omnicanalidade, sortimento 1P, marcas e base de clientes. Nosso objetivo é desenvolver um haras de unicórnios (empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão)”, afirmou.

Na apresentação, Lemos apontou que a companhia investe em seu core business, incluindo estratégias de aceleração e incubação e fusões e aquisições (M&A), no ramo adjacente, buscando parcerias estratégicas, e no novo, que contempla o fundo de CVC.

Créditos fiscais como reforço de caixa

O vice-presidente financeiro da companhia afirmou que a Via tem R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em créditos fiscais acumulados “que vão virar caixa” nos próximos três a cinco anos e não tem necessidade de recorrer ao mercado de capitais no momento para bancar planos de expansão.

“Achamos suficiente a estrutura de capital hoje da companhia para fazer frente a esse crescimento…Muito analista não considera, mas temos um ativo muito grande de créditos fiscais e estamos conseguindo com bastante sucesso monetizar esses créditos”, afirmou Orivaldo Padilha durante apresentação da Via Varejo a investidores.

“Temos cerca de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões no nosso balanço e isso ao longo dos próximos três a cinco anos vira caixa”, acrescentou o executivo.

Porém, ele afirmou que se a Via Varejo encontrar alguma oportunidade “relevante” de aquisição, a companhia “talvez tenha que recorrer ao mercado de capitais”.

A companhia afirmou que pretende ter participação de mercado de pelo menos 20% no comércio eletrônico no Brasil até 2025, previsto para atingir cerca de R$ 500 bilhões.

*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters

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