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Olimpíadas de Paris: Quais são as cores e o significado dos anéis olímpicos?

Símbolo máximo dos Jogos Olímpicos foi criado pelo Barão de Coubertin para representar os cinco continentes

Um dos pontos altos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris-2024 será o hasteamento da bandeira olímpica, com os cinco aros coloridos entrelaçados representando a união dos cinco continentes (América, Europa, Ásia, África e Oceania). Você conhece a história e as cores dos anéis olímpicos?

Bandeira olímpica leva os cinco anéis coloridos com o fundo branco
Bandeira olímpica leva os cinco anéis coloridos com o fundo branco

O símbolo máximo das Olimpíadas apresenta os aros nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, interligados sobre um fundo branco. A ideia de criar um símbolo para as Olimpíadas foi do grande idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, Pierre de Férry, mais conhecido como o Barão Pierre de Coubertin. Ele afirmava que todos os países participantes tinham pelo menos uma daquelas seis cores (incluindo o branco) em suas bandeiras.

“Estão incluídos o azul e o amarelo da Suécia, o azul e o branco da Grécia, as bandeiras tricolores da França, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Itália e Hungria, o amarelo e o vermelho da Espanha, assim como as bandeiras inovadoras do Brasil e da Austrália, e os do antigo Japão e da China moderna. Este é, verdadeiramente, um emblema internacional”, escreveu o Barão de Coubertin na edição da revista Olympique em 1913.

Inspiração

Ele buscou inspiração na entidade que presidia na época, a União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos (USFSA), um órgão do governo criado para difundir os esportes na França, que tinha como símbolo dois anéis entrelaçados azul à esquerda e vermelho à direita, sobre um fundo branco, compondo as cores da bandeira francesa.

A bandeira olímpica foi criada para o Congresso do Jubileu Olímpico em 17 de junho de 1914, em Paris, em comemoração ao 20º aniversário do Movimento Olímpico. Nove dias depois, começou a Primeira Guerra Mundial, e a bandeira olímpica só pode ser hasteada pela primeira vez nas Olimpíadas da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, na volta dos Jogos Olímpicos após o término daquela guerra.

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O curioso é que essa bandeira sumiu depois dos Jogos de Antuérpia, o que levou o Comitê Olímpico Internacional a confeccionar uma nova bandeira para as Olimpíadas seguintes, em Paris, em 1924.

A bandeira da Antuérpia só foi recuperada em 2000, voltando a “dar as caras” nas Olimpíadas de Sydney. O saltador norte-americano Hal Haig Prieste confessou que tinha subido no mastro e roubado a bandeira, guardando-a durante décadas em uma mala. A devolução do item foi feita quando ele tinha 103 anos. 

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