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Rebeca Andrade leva ouro no solo e se torna a maior atleta brasileira em Olimpíadas

Com nota 0,03 acima de Biles, Rebeca encerra campanha em Paris com bônus recorde de R$ 826 mil

Melhor que a melhor do mundo: em clima de espírito esportivo, as norte-americanas Simone Biles (prata) e Jordan Chiles (bronze) se curvam para homenagear a nova campeã olímpica do solo, a ginasta brasileira Rebeca Andrade. Foto: Elsa/Getty Images

A ginasta Rebeca Andrade, de 25 anos e nascida em Guarulhos (SP), se tornou nesta segunda-feira (5) a maior atleta olímpica do Brasil. Ela conquistou o ouro na final do solo nas Olimpíadas de Paris 2024, superando a supercampeã Simone Biles, dos EUA, que era a favorita.

Às 10h30 desta segunda, o Brasil chegou ao segundo ouro (o primeiro foi o de Bia Souza, do judô), quatro pratas e cinco bronzes, saltando para a 15ª posição no quadro de medalhas.

Com nota 14,166, ela ficou apenas 0,03 ponto à frente de Biles. A americana tinha uma nota de partida um ponto maior, porque apresentava elementos de maior dificuldade, mas recebeu 0,6 ponto de penalização por pisar com os dois pés para fora do tablado duas vezes.

Já Rebeca se destaca das rivais por sua execução acima da média. No solo, sua nota nesse quesito foi 8,266, quase meio ponto acima dos 7,833 de Biles. Com isso, a ginasta brasileira chegou ao topo do pódio em sua última apresentação nas Olimpíadas de Paris.

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Com nota 0,03 ponto à frente de Biles, Rebeca encerra campanha em Paris com bônus de R$ 826 mil
A ginasta brasileira Rebeca Andrade compete na final do solo. Foto: Alexandre Loureiro/COB
Simone Biles levou a prata e Rebeca Andrade ficou com o ouro na final do solo nesta segunda (5). Foto: Alexandre Loureiro/COB

Premiação de R$ 826 mil

Rebeca conquistou medalhas em quatro das cinco finais que disputou: além do ouro no solo, bronze na final por equipes (marca inédita da seleção brasileria em olimpíadas), prata no individual geral e prata na final do salto.

Como o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estipulou premiação por medalha, a ginasta de Guarulhos encerra sua campanha com um recorde de R$ 826 mil.

São R$ 420 mil pelas duas pratas, R$ 56 mil pela sua parte no bronze coletivo (que vale R$ 280 mil) e, agora, mais R$ 350 mil pelo ouro individual:

Nas barras assimétricas, nem Rebeca nem Biles tiveram nota suficiente para ficar entre as oito finalistas. Já na final da trave, realizada duas horas antes do solo, a americana teve uma queda e ficou fora da disputa por medalha, e a brasielira viu o bronze escapar por 0,067 ponto.

Mais cedo nesta segunda (5), a ginasta brasileira Rebeca Andrade competiu na final da trave. Ela ficou em quarto lugar. Foto: Alexandre Loureiro/COB.

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Recorde para o Brasil

Os feitos de Rebeca vão além de ganhos financeiros, já que a jovem de 25 anos agora se tornou a maior esportista da história brasileira.

Com o ouro conquistado nesta segunda, ela já soma seis medalhas olímpicas: quatro em Paris-2024 e outras duas em Tóquio-2020, quando ela foi prata no individual geral e ouro no salto:

  • Ouro: Salto (Tóquio-2020) e Solo (Paris-2024)
  • Prata: Individual geral (Tóquio-2020 e Paris-2024) e Salto (Paris-2024)
  • Bronze: Equipes (Paris-2024)

Os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt agora perdem o posto de maiores medalhistas olímpicos. Ambos conquistaram cinco medalhas cada em Jogos Olímpicos.

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Rebeca Andrade comemora o ouro no solo com a bandeira do Brasil. Foto: Alexandre Loureiro/COB

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