Série especial do InvestNews sobre grandes empresas construídas por famílias no Brasil. A jornalista Letícia Toledo traz, em vídeo e texto, histórias sobre a sempre difícil sucessão, desafios e estratégias de crescimento e internacionalização de grandes grupos empresariais do país.
Os negócios de família representam a espinha dorsal da economia brasileira, combinando tradição com inovação e a perenidade de um legado. Nesta seção, mergulhamos nas histórias de algumas das mais influentes empresas do país, que, sob a gestão familiar, enfrentam desafios complexos e alcançam resultados notáveis. Desde a adaptação a cenários econômicos globais até a redefinição de estratégias de mercado, a dinâmica familiar confere a essas corporações um caráter único, moldando o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Exploramos as trajetórias de gigantes como Gerdau, JBS, Votorantim e muitas outras, revelando os bastidores de suas decisões e a força que impulsiona seus impérios através das gerações.
Gestão e Perenidade: A Arte de Manter o Legado
A administração de grandes negócios de família exige um equilíbrio delicado entre as relações pessoais e as demandas do mercado. A sucessão geracional, a governança corporativa e a capacidade de adaptação são temas recorrentes que definem o sucesso ou o declínio desses empreendimentos. Observamos a intrincada volta dos irmãos Batista ao comando da JBS, a estratégia da família Ermírio de Moraes na Votorantim para perpetuar seu império bilionário, e a busca por crescimento da M. Dias Branco, revelando como a visão estratégica de longo prazo e a resiliência são cruciais. Casos como o da Vulcabras, que quebra recordes, contrastam com a estagnação da Grendene, evidenciando que nem todos os caminhos familiares são isentos de obstáculos, exigindo constante reinvenção para a prosperidade.
Inovação e Crescimento: Moldando o Futuro dos Negócios Familiares
Em um mercado globalizado e em constante transformação, a inovação e a expansão são imperativos para os negócios de família que buscam se destacar. A aposta da Cimed em supermarcas para alcançar a meta de R$ 10 bilhões, a promessa da família Moll de acelerar a entrega de novos leitos na Rede D’Or, e a estratégia da família Jereissati para a Iguatemi com shoppings de marcas internacionais, demonstram um apetite contínuo por crescimento e modernização. Diante de pressões externas, como o impacto do aço chinês na Gerdau ou as oscilações do mercado de celulose na Suzano, a resiliência familiar se manifesta na busca por novas oportunidades. A WEG, por sua vez, não só lidera na produção industrial, mas também na formação de herdeiros bilionários, consolidando um modelo de sucesso que se perpetua, transformando desafios em plataformas para a próxima fase de sua evolução.