Segundo o banco estatal, mais de 734 mil trabalhadores nascidos em setembro têm direito ao saque do benefício, totalizando R$ 567 milhões em recursos disponibilizados neste lote.
Já para os funcionários públicos, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir desta terça-feira, fica disponível o crédito para inscritos com final 2.
2 – China: PBoC injeta equivalente a US$ 88 bi, com juro de crédito mantido em 2,95%
O Banco Central da China, conhecido como PBoC, informou nesta terça-feira que injetou 600 bilhões de yuans (US$ 88 bilhões) no sistema bancário do país por meio de sua linha de crédito de médio prazo. Os recursos vencem em um ano e foram repassados a uma taxa de juros de 2,95%, as mesmas condições da operação anterior. A última vez em que o PBoC reduziu o juro dessa linha de crédito foi em abril passado, quando a taxa caiu de 3,15% a 2,95%.
A produção industrial da China acelerou no ritmo mais forte em oito meses em agosto, enquanto as vendas varejistas cresceram pela primeira vez neste ano, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando ritmo conforme a demanda começa a melhorar da crise do novo coronavírus.
A queda anual do investimento em ativos fixos entre janeiro e agosto também se moderou graças ao estímulo de Pequim, mas autoridades permanecem cautelosas sobre as perspectivas dados os riscos externos elevados, incluindo a intensificação das tensões sino-americanas.
3 – Bolsonaro repete que não haverá tabelamento para combater aumento de preços
O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que o governo federal não adotará o tabelamento para combater a alta de preços de produtos que tiveram aumento recente, como o arroz. Ele também destacou que não haverá “canetaço” ou diminuição de tarifas como em anos anteriores.
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As declarações foram feitas para apoiadores que esperavam o presidente em frente ao Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira (14). “Não vai haver tabelamento de nada, não vai haver canetaço, diminuição de tarifa na mão grande, como foi feito no passado”, respondeu a um apoiador que pediu a diminuição do preço da gasolina. “Obviamente temos a preocupação de combater possíveis excessos, mas ninguém vai tabelar nada e nem interferir no mercado. Isso já foi testado no passado, já foi feito no passado e não deu certo”, disse.
O presidente atribui o alta no preço do arroz ao aumento do consumo. “Houve um excesso de recursos no mercado, quase R$ 50 bi por mês, muito papel na praça, vem inflação. Aumentou um pouco o consumo. Agora não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimento em casa daí piora a situação”, disse.
4 – Bancada evangélica diz ter votos para derrubar veto
O presidente da bancada evangélica da Câmara, Silas Câmara (Republicanos-AM), diz ter maioria para manter o perdão às igrejas do pagamento de quase R$ 1 bilhão em dívidas com a Receita e ainda a isenção do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) daqui para frente.
“A bancada evangélica vai se reunir amanhã (nesta terça, 15) e vamos definir a nossa estratégia, mas o sentimento geral é de derrubar o veto”, disse Silas. Para um veto presidencial ser rejeitado é preciso o apoio da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara). São 144 parlamentares, entre deputados e senadores que compõem a bancada evangélica.
Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o projeto previa isenção do pagamento da CLSS, anistia das multas recebidas por não pagar a CSLL e anistia das multas por não pagamento da contribuição previdenciária. Desses três pontos, Bolsonaro manteve apenas o terceiro. Os outros dois foram vetados porque, segundo o governo, a sanção poderia ferir regras orçamentárias constitucionais.
5 – Petrobras revisa portfólio de exploração e produção com efeitos da pandemia
Com os impactos da pandemia do novo coronavírus, a Petrobras revisou o seu portfólio do segmento de exploração e produção (E&P) e agora estima um capex entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões para o período entre 2021 e 2025, ante US$ 64 bilhões anunciados no Plano Estratégico de 2020-2024.
“Além do efeito da desvalorização do real, destacam-se: otimização no investimento exploratório, mantendo os compromissos acordados com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), capex evitado associado aos desinvestimentos e revisão da carteira de investimentos, considerando otimizações, postergações e cancelamentos”, diz a companhia.
A Petrobras diz que a revisão do portfólio está de acordo com as premissas de preço divulgadas nos resultados do primeiro trimestre, além de considerar três diretrizes: foco na desalavancagem, para atingir a meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões em 2022, foco na resiliência, priorizando projetos com “breakeven” de preço de Brent de no máximo US$ 35 por barril e aderentes à estratégia da companhia, e revisão de toda a carteira de investimentos e desinvestimentos.
*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil