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Economia

IPCA sobe 0,86% em fevereiro, diz IBGE

Em janeiro, índice teve alta de 0,25%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,86% em fevereiro, após alta de 0,25% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).

No acumulado de 12 meses até fevereiro, o IPCA teve alta de 5,20%, contra alta 4,56% do mês anterior.Expectativa de analistas era de alta de 0,72 % em fevereiro, acumulando em 12 meses alta de 5,06%.

Custo da Educação aumenta 2,48%

As famílias gastaram 2,48% a mais com Educação em fevereiro, o equivalente a um impacto de 0,15 ponto porcentual na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior impacto partiu dos cursos regulares, com avanço de 3,08%, uma contribuição de 0,14 ponto porcentual. O resultado reflete os reajustes sazonais observados no início do ano letivo, além da retirada de descontos praticados por algumas instituições de ensino ao longo de 2020, no contexto da pandemia de covid-19, explicou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

As maiores elevações de preços ocorreram na pré-escola (6,37%), ensino fundamental (4,92%) e ensino médio (4,45%), mas também houve aumentos no ensino superior (0,94%) e curso técnico (0,91%).

Gasto com Habitação aumentou 0,40%

As famílias gastaram 0,40% mais com habitação em fevereiro, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para a taxa de 0,86% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gás de botijão subiu 2,98%, o nono mês consecutivo de aumentos, contribuindo com 0,03 ponto porcentual para o IPCA de fevereiro. O gás encanado ficou 2,68% mais caro, em consequência de reajustes em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

A taxa de água e esgoto aumentou 1,02%, em função de reajustes em Fortaleza, Aracaju, Curitiba, Campo Grande e Recife.

Por outro lado, a energia elétrica caiu 0,71%, uma contribuição negativa de 0,03 ponto porcentual para a inflação. Em fevereiro, foi mantida a bandeira tarifária amarela, que acrescenta a cobrança de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos na conta de luz.

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