Em seu Linkedin, Costa se descreve como “liderança do projeto de transformação cultural da maior companhia brasileira” e que seu trabalho teve “foco na eficiência, meritocracia e foco em resultados”. Ele entrou na Petrobras para implementar o projeto de gestão da força de trabalho idealizado por Castello Branco e deixa a empresa antes do presidente, que só vai sair após o seu sucessor, general Joaquim Silva e Luna, assumir o comando da estatal.
Entre as medidas mais polêmicas tomadas por ele na empresa está a transformação do plano de saúde – Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) – em uma associação. A expectativa é que, com a mudança, a contribuição da empresa diminua e os empregados passem a pagar mais pelo plano.
Sob sua gestão, o regime de remuneração também foi alterado. Pagamentos extras pagas a funcionários, em retribuição a avanços conquistados, passaram a ter foco maior nas finanças e não nas operações. Além disso, com as transformações, quanto maior o cargo de chefia, maior a chance de um empregado ter a renda complementada pelo benefício.
Costa é também membro do conselho de administração da Transpetro, subsidiária de Logística da Petrobras. Procurada, a empresa ainda não informou se ele permanecerá no cargo. Antes de chegar na Petrobras, ele trabalhou na prefeitura de São Paulo como conselheiro e secretário adjunto de Gestão de Pessoas.